("Lanterna dos Afogados" - Cássia Eller)
Sim, eu sei.
Eu sei como você se sente, eu sei
o que você sente.
Entendo e sinto, compreendo e
vivencio.
Em alguns momentos na vida sinto
vontade de voltar para dentro. Sinto vontade de me afastar de tudo, de
isolar-me de todos. De apagar as luzes, de fechar os olhos, de tampar os
ouvidos. De voltar para dentro de minha concha, para inside meu casulo, para
detrás de meus muros.
Sometimes I Just need to go. To vanish, to
disappear. But nor properly to turn into smoke… more likely to isolate myself.
Not to think, not to see, not to… be. To be and not to be. That is the answer.
Once inside my cocoon, my shell, my walls…
don’t expect to turn into a pearl. Nor to transmute into a colorful butterfly.
No. Not even reappear as a wise(r) old man. Perhaps just as an old old man.
Deep eyes, tired look, no hope.
De tempos em tempos surge a
necessidade de mergulhar. Uma submersão interna, um pulo para dentro. Pensar em
nada, sentir mais nada, querer mais nada. Eyes closed. Mind closed. Heart...
Maybe perhaps quem sabe talvez,
amanhã nasça um novo dia.
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