(As Quatro Estações 3 ° mov.Outono / Inverno)
Ano novo, vida nova. Dessa vez ladeira abaixo rumo aos enta. E dessa só saio provavelmente morto, afinal não devo chegar aos três dígitos. Enfim, nada a fazer a não ser tocar um tango argentino (bom e velho Manoel Bandeira).
Natal, ano novo, festas, confraternizações. Gente reunida, mais gente reunida, muita gente reunida. Multidões reunidas. À céu aberto, à teto fechado, na beira do córrego, na orla marítima, na fumaça dos escapamentos. Todos felizes e contentes, festejando seja o ano que passou, seja o ano que se inicia. Festejando.
Muitas pessoas, muitos amigos, muitos conhecidos, muitos anônimos, muitos desconhecidos, muitos inimigos. E a noite avança, a contagem regride e o barulho se solta. A cabeça se engana, ou engana o resto, e a alma se lava e a vontade se renova e se imbui de novas (talvez falsas) promessas. E o ciclo, mais uma vez, se completa. E se reinicia. E se renova. E se reinventa. E o quadrado agora é o novo redondo. E o redondo agora é o novo oval. E o oval agora é apenas o formato da chata corrida de carros.
Novo velho recauchutado remasterizado ano de 2012. Mas, se o Natal comemora o nascimento de Jesus, e o calendário utilizado no ocidente é o cristão, então como se comemora o nascimento de Jesus antes mesmo de se iniciar a contagem de tempo? Feliz Solstício a todos!! E viva mais uma festa pagã!
Enfim esse ciclo se encerra. E as trezentas e tantas voltas que o mundo deu, ou giros que a terra pirulitou, deram espaço para mais trezentas e tantas voltas mais uma.
Parem o mundo que eu quero descer!
Nenhum comentário:
Postar um comentário