("O Sol Nascerá" - Cartola)
Não queira você, saber o que eu sinto
Não queiras tu, saberes o que eu faço
Fazendo sentido, fazendo e sentindo
Lutando um segundo, lutando e seguindo
Forçando um sorriso, manchado de roxo
Tatuagens artificiais, marca indecifrável
Roxo, vermelho, azul, arco-íris
Fruta madura e objeto apalpável
Me procuro, em vão, em sua iris
A luta pelo prazer,
A luta por prazer,
A luta a bel prazer,
Pobre busca do sofrer
Respiração ofegante
Bate pulso acelerado
Cabo de guerra ao contrário
Todos feridos, salvaram-se todos
Mancos, manetas, pernetas, zarolhos
Vamos todos ladeira acima
Em busca do cume ou do precipício
Um marca o fim, o outro o início
De qualquer maneira, tudo aqui termina.
"Um marca o fim, o outro o início
ResponderExcluirDe qualquer maneira, tudo aqui termina"
Às vezes temos que aceitar o que nos é dado, não por inteiro.
... Porque certas metades são mais prazerosas que um inteiro.
ResponderExcluirPorque nas certas metades, você imagina coisas, eleva desejos que você não tem certeza se é isso ou aquilo. Medo e vontade.
A verdade é que você sempre vai continuar a viver e a sorrir... Com ou sem as metades, só que você não quer.
Na verdade "metade" é uma maneira errada de falar. Todos somos inteiros.
ResponderExcluirMas, às vezes encontramos pessoas que nos transbordam e, é nesse "transbordam" que você não quer continuar à viver e a sorrir sem.