("Chorando no campo" - Lobão)
Hoje eu vim dizer quem sou eu.
Hoje eu vim mostrar o que sou eu.
Hoje eu vim abrir meu coração.
Hoje eu vim me deixar levar pela emoção.
Sou um cara vivido. Altos,
baixos, felicidades e contratempos. Quedas, traições, amores, horrores. Muitos
tombos, muitos machucados. Tantos sofridos quanto provocados. Não sou um anjo,
não sou perfeito. Não sou um exemplo de pessoa. Não tenho religião, não tenho
crença. Mas nem por isso não tenho consciência.
Sou expansivo e comunicativo, mas
sou também muito tímido e introspectivo. Sei que parece um contra-senso, só que
não. Mais uma das minhas idiossincrasias. Sei que sou capaz, sei que sou muito
capaz. No entanto também fico com medo de errar, de falhar. E a inércia é
grande, forte. E não diminui quando coloco o corpo ou as ideias em movimento.
Sou um ser.
Tento ser.
Se consigo ou não
Esta seria uma boa questão.
No fundo sou simples, no fundo
sou fácil. De fácil aceitação, de fácil decifração. Um enigma tão difícil
quanto um adivinha para crianças. Que, no entanto, poucos conseguem entender...
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