quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Fut

http://www.youtube.com/watch?v=MS91knuzoOA&ob=av3e
(Jeremy - Pearl Jam)



O que esperar do futuro? O que faríamos se pudéssemos ter ao menos um pequeno vislumbre do que nos aguarda? Se pudéssemos dar uma espiadela através do tecido do tempo, xeretando a nós mesmos em um futuro não muito distante? Prós? Contras? Muitos com certeza.

Nossas vidas mudam a cada instante, a cada decisão que tomamos. Diariamente nos encontramos diante de encruzilhadas, algumas mais decisivas do que outras. Mas ainda assim, encruzilhadas. Pode ser referente a que cor de camisa usar, o que comer ou não comer no almoço, aceitar ou não aquela oferta tentadora. Muito já se falou desse tema em livros, filmes, novelas, seriados, mas parece que se trata de um assunto praticamente inesgotável. Porque, curiosos que somos, sempre queremos saber o que nos aguarda. Mesmo que a curiosidade mate o gato...

Meu pai sempre me dizia, citando alguém cujo nome não me recordo, que viagem no tempo não é possível. Se fosse possível, então já teríamos esbarrado com alguém do futuro. De fato esse argumento tem sua lógica. E quando penso nesse assunto, e quando penso no meu pai, sempre me vem à mente um conto do Ray Bradbury. “Um som de trovão”.

Talvez o barato do futuro seja esse mesmo. Não sabemos, nem sequer imaginamos. E, mesmo que soubéssemos, quem garante que, ao tentar evitá-lo, não estaríamos apenas mudando os caminhos que nos levam a ele?

Um comentário:

  1. Eu queria saber meu futuro. Mas penso que o futuro é como uma grande escadaria. Para sentirmo-nos confortável a cada grande acontecimento, devemos subir degrau por degrau.
    A construção do que somos hj, dependeu do que vivemos ontem. Dos degraus que subimos ontem.
    Agora fico pensando... O que eu teria feito se soubesse, ontem, tudo o que passei para estar aqui hj. Há dez anos atrás, parte do que me falaram um dia, aconteceu.
    Previsão ou sugestão?

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